sábado, 3 de janeiro de 2009

Conheça seu Inimigo parte I - O maior de todos os ladrões


Olá amigo leitor. Hoje quero dar início a uma série de dois (ou três) estudos que eu decidi chamar de "Conheça o seu Inimigo". O título é claramente baseado no famoso mandamento de Sun Tzu, autor de "A Arte da Guerra". Para nós cristãos, este inimigo é Satanás. Daí entra uma ideia de C.S. Liwes que é mais ou menos assim: "Quando se trata do diabo não posso ter um desisnteresse e uma negação imensa ao ponto de desacreditar sua existência, que é a atitude do ateu, e nem ter um interesse e aceitação profunda ao ponto de me facinar por ele, que é a atitude do ocultista." Com esse pensamento Liwes estava querendo nos ensinar algo muito valioso: Aquele que não acredita no diabo e aquele que tem relações intimas com ele fazem igualmente a sua vontade.
Sobre esse assunto uma das coisas que mais me indguinam hoje em dia é ver que muitas pessoas declaradamente cristãs dizem não crer na existência do diabo, ou o interpretam de uma forma eufêmica e despersonificada. Contradição maior impossível, pois, é a mesma bíblia que testifica sobre o Cristo que essas pessoas confessão que testifica sobre o diabo que elas insistem em negar a existência. É uma questão de lógica elementar: Crer no Deus que a bíblia testemunha e não crer que o diabo exista não faz o menor sentido e desacredita a própria bíblia. Se você esta lendo este texto e não acredita no diabo, quero lhe dar as mais ironicas congratulações, pois, você esta fazendo justamente o que o diabo quer que você faça.
Daí alguem pode perguntar: "Como que alguém que não acredita no diabo esta fazendo justamente o que o diabo quer que ele faça?!?!"
A pequena ilustração a seguir exemplifica muito bem, e eu espero muito mesmo que você possa compreende-la (Caso você já tenha consciência da existência do inimigo leia para usá-la como ilustração apologética). Eu decidi chamar a ilustração de "O maior de todos os ladrões".

Havia um lindo e pacífico vilarejo onde as pessoas levavam vidas muito felizes. As casas desse vilarejo espantariam qualquer brasileiro que as visse, pois, elas não tinham nenhuma espécie de cerca ou muro, absolutamente nada. As pessoas vivam em completa liberdade e não precisavam se preocupar com nada, por que naquelas bandas não havia bandidos. Quem garantia aos moradores desse vilarejo que não mais existiam ladrões por aquelas bandas era o líder da comunidade, um homem de aparencia solene e sábia. Esse líder havia chegado no vilarejo já a bastante tempo e com argumentos muito sagazes havia convencido os moradores de que eles não precisavam mais de muros em suas casas, os muros só retiravam a beleza e a liberdade de suas vidas. Por muito tempo vários moradores, mais conservadores, não foram convencidos de que não haviam mais ladrões mas com o tempo a maioria dos moradores havia derrubado os muros de suas casas e platado lindos jardins em seus lugares o que acabou resultando no convencimento desses ultimos moradores relutantes, que ao fim também derrubaram seus muros. E de fato, passava o tempo e nenhum furto acontecia no vilarejo. Então aconteceu que, na noite do dia em que o ultimo morador relutante derrubou seu muro, todas as casas do vilarejo, sem nenhuma exceção, foram assaltadas por uma verdadeira horda de bandidos. A desolação foi desastroza. Todos os moradores do vilarejo perderam todos os seus pertênces. E o pior, eles mal sabiam o que estava acontecendo, a ausência de muros em suas casas fez com que os ladrões assaltassem suas casas na maior das facilidades. Os moradores, obviamente, correram até a sede da prefeitura para lincharem o homem que os havia convencido de que tais coisas nunca aconteceriam, mas ao chegarem lá encontraram, preso com uma adaga na porta, um papel que um dos homens pegou e leu em voz alta para a multidão:
"Olá meus caros cidadãos. Vocês são os mais tolos de todos os homens! Como puderam acreditar não mais existir ladrões quando que seus antepassados sempre os advertiram. Ou por acaso pensaram que o primeiro homem a construir um muro em volta de sua casa era apenas um completo idiota?! Agora vocês não podem fazer mais nada, pois eu, já assaltei suas casas e levei tudo."
O homem que havia lido a carta ainda concluiu que os assaltos realmente não aconteceram durante todo aquele período por que o mestre dos ladrões havia dado ordem para que seus comandados não atacassem aquele vilarejo ate que todos os moradores não tivessem sido convencidos pela mentira do mestre dos ladrões. E já não havia nada que os moradores pudessem fazer.
O maior de todos os ladrões é aquele que consegue convencer suas vítimas de que ele não existe.
O maior de todos os ladrões, Satanás, já convenceu milhares de pessoas de que ele não existe, essas milhares de pessoas derrubaram seus muros e estão prontinhas para serem devoradas por aquele que espreita ao derrodor como um leão. Amigo leitor não derrube os muros de sua casa.

Para finalizar o post de hoje quero deixar um diálogo de um filme que está longe de ser "cristão" mas que pode levar a várias e boas refelxões interessantes. No filme "Constantine", baseado na HQ "Hellblazer", há uma cena em que Constantine e uma moça estão andando pela calçada de uma rua deveras assustadora quando derrepente todas as luzes se apagam, Constantine pede para que a moça pare de andar e lhe avisa sobre o perigo da ameaça sobrenatural ao passo que ela diz: "Eu não acredito no Diabo!". Constantine então, com um ar bastante sério, retruca: "Mas ele acredita em você."